My account

login

registration

   Advertizing D▼


 » 
Arabic Bulgarian Chinese Croatian Czech Danish Dutch English Estonian Finnish French German Greek Hebrew Hindi Hungarian Icelandic Indonesian Italian Japanese Korean Latvian Lithuanian Malagasy Norwegian Persian Polish Portuguese Romanian Russian Serbian Slovak Slovenian Spanish Swedish Thai Turkish Vietnamese
Arabic Bulgarian Chinese Croatian Czech Danish Dutch English Estonian Finnish French German Greek Hebrew Hindi Hungarian Icelandic Indonesian Italian Japanese Korean Latvian Lithuanian Malagasy Norwegian Persian Polish Portuguese Romanian Russian Serbian Slovak Slovenian Spanish Swedish Thai Turkish Vietnamese

Definition and meaning of Género_(biologia)

Definition

definition of Wikipedia

   Advertizing ▼

Wikipedia

Género (biologia)

                   
Text document with red question mark.svg
Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas esta(s) não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde maio de 2012)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
  A estrutura hierárquica da classificação científica usada em biologia.

Em Biologia, um género (português europeu) ou gênero (português brasileiro) (do latim genus, plural genera) é uma unidade de taxonomia (um taxon) utilizada na classificação científica e agrupamento de organismos vivos/fósseis para agrupar um conjunto de espécies que partilham um conjunto muito alargado de características morfológicas e funcionais, um genoma com elevadíssimo grau de comunalidade e uma proximidade filogenética muito grande, reflectida pela existência de ancestrais comuns muito próximos. No sistema de nomenclatura binomial utilizado na Biologia, o nome de um organismo é composto por duas partes: o seu género (escrito sempre com maiúscula), e o modificador específico (também conhecido como o epíteto específico). Por exemplo, Homo sapiens sapiens é o nome da espécie humana (latim para homem sábio sábio), a qual pertence ao género Homo. Cada género é constituído em torno de uma espécie-tipo, por sua vez associada permanentemente a um espécime-tipo devidamente preservado e descrito, a partir do qual se avalia a proximidade ou diferenciação de cada uma das espécies que são incluídas no taxon.

Índice

  História e descrição do conceito

O conceito de género é um dos mais antigos na moderna taxonomia, tendo as suas raízes no pensamento categorizador dos filósofos greco-latinos e na necessidade, recuperada e aprofundada durante a Renascença europeia, de incluir os seres vivos em categorias que permitissem o seu mais fácil reconhecimento e ajudassem a compreender a ordem existente sob o aparente caos da biodiversidade.

Deve-se a Gaspard Bauhin e a Joseph Pitton de Tournefort (1656-1708) a introdução do conceito de género na moderna sistemática, recuperando e clarificando uma ideia que estava já presente na História Natural desde os tempos de Aristóteles. A partir do trabalho de Bauhin e dos metodistas que se lhe seguiram, o conceito foi formalizado por Carolus Linnaeus nas suas obras Systema naturae per regna tria naturae, secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus differentiis, synonymis, locis (1735) e Species Plantarum (1753), as quais lançaram os fundamentos da moderna classificação binomial.

A partir da obra lineana e da codificação das normas de classificação biológica, o conceito de género passou a ser central em toda a sistemática biológica, rivalizando apenas em importância com o conceito de espécie como unidades fundamentais do sistema classificativo.

Na moderna taxonomia, o nome de cada género é associado de forma permanente a uma espécie-tipo, a qual por sua vez tem a sua descrição ancorada num espécime-tipo preservado numa qualquer instituição científica. Esta ligação permite associar de forma unívoca cada género a um conjunto cuidadosamente delimitado de características morfológicas e funcionais e a um genoma bem definido, permitindo eliminar ambiguidades e incertezas quanto ao taxon em si e aos taxa que lhe ficam associados.

Quando a evolução dos conhecimentos científicos permite definir e comprovar novos géneros, ou eliminar algum dos existentes, as espécies que lhe estavam associadas são redistribuídas na nova ou novas estruturas taxonómicas. Os nomes genéricos obsoletos, mantendo a ligação à espécie tipo, passam a ser sinónimos taxonómicos do género em que esta for incluída. Os códigos de nomenclatura biológica e as regras de classificação científica estabelecem as normas pelas quais se rege a criação e extinção de géneros.

As fronteiras entre géneros têm variado com a evolução dos conhecimentos científicos e estão em boa parte dependentes da biodiversidade específica do filo em que o género se insira. Em filos ricos em espécies, como por exemplo entre os artrópodes, os géneros têm um âmbito bem mais largado do que por exemplo entre os mamíferos: usando o critério seguido no agrupamento de espécies de insectos, os humanos e os bonobos pertenceriam a um mesmo género, o que se não verifica.

Esta subjectividade no estabelecimento do âmbito dos géneros tem vindo a decrescer substancialmente com o advento dos conceitos da cladística e da filogenia. Na actualidade espera-se que todos os taxa hierarquicamente inferiores a classe sejam restritos a agrupamentos que possam ser demonstrados como monofiléticos. Desde o advento das teorias evolucionárias de classificação este tem sido o objectivo dos sistematas. Nos grupos melhor conhecidos, como as aves e os mamíferos, os géneros já correspondem a clades.

As actuais normas nomenclaturais estabelecem três condições básicas, cumulativas, para que um género possa ser considerada uma entidade taxionómica válida:

  • Monofilia, garantindo que todas as espécies que evoluíram de um ancestral comum no nível taxonómico superior estão incluídas;
  • Razoabilidade de âmbito, evitando que um género se expanda desnecessariamente para além do número de espécies que partilham genomas similares;
  • Diferenciação morfo-funcional, garantindo que o género agrupa espécies que partilham características morfo-funcionais que as distinguem das restantes quando sejam usados critérios significativos do ponto de vista evolucionário (ecologia, morfologia ou biogeografia).

Para efeitos do estabelecimento dos géneros, em particular no que respeita ao último dos critérios apontados, a presença de determinada sequência de ADN deve ser vista como uma consequência e não como uma condição face à possibilidade de existência linhagens evolucionárias, excepto nos casos em que tal sequência possa inibir o fluxo de genes por estar directamente associada a uma barreira pós-zigótica.

O ICZN e o ICBN não requerem o cumprimento estrito dos critérios atrás apontados para o estabelecimento de um género válido, antes se centram nos requisitos formais necessários a uma descrição válida. Em consequência, tem existido um longo e vigoroso debate entre sistematas procurando definir os critérios de relevância a seguir na descrição de géneros. Na actualidade, a maioria das classificações existentes, baseadas simplesmente na fenética, ou seja na avaliação da semelhança morfo-funcional, estão a ser gradualmente substituídas por outras, baseados em critérios cladísticos.

Muitos géneros estão subdivididos em subgéneros, agrupando espécies que sem deixar de satisfazer os critérios gerais de inclusão num género comum apresentam entre si um grau superior de afinidade (ou de diferenciação).

A maior parte dos géneros agrupa um número maior ou menor de espécies, mas existem múltiplos géneros monoespecíficos, isto é, que incluem uma única espécie.

Apesar de ser uma prática desencorajada pelas normas sistemáticas, existem cerca de 5 000 vocábulos que são utilizados para denominar géneros ou outros taxa que se repetem em reinos diversos. Tal acontece porque, apesar de não ser permitida a criação de géneros com nome comum no mesmo reino, tal proibição não existe entre reinos e entre taxa diversos.

  Bibliografia

  • Gill, Frank B.; Slikas, Beth & Sheldon, Frederick H. (2005): Phylogeny of titmice (Paridae): II. Species relationships based on sequences of the mitochondrial cytochrome-b gene. Auk 122(1): 121-143. DOI: 10.1642/0004-8038(2005)122[0121:POTPIS]2.0.CO;2 Resumo em HTML

  Ver também

Wikcionário
O Wikcionário possui o verbete género (biologia)

  Ligações externas

  Nível taxonômico  v·e 
Domínio ou Super-reino Superordem Superfamília Superespécie
Reino Filo/Divisão Classe Ordem Família Tribo Gênero Espécie
Subreino Subfilo Subclasse Coorte Subordem Subfamília Subtribo Subgênero Subespécie
Infrarreino Infrafilo Infraclasse Legião Infraordem Infraespécie
Microfilo Parviclasse Parvordem
   
               

 

All translations of Género_(biologia)


sensagent's content

  • definitions
  • synonyms
  • antonyms
  • encyclopedia

Webmaster Solution

Alexandria

A windows (pop-into) of information (full-content of Sensagent) triggered by double-clicking any word on your webpage. Give contextual explanation and translation from your sites !

Try here  or   get the code

SensagentBox

With a SensagentBox, visitors to your site can access reliable information on over 5 million pages provided by Sensagent.com. Choose the design that fits your site.

Business solution

Improve your site content

Add new content to your site from Sensagent by XML.

Crawl products or adds

Get XML access to reach the best products.

Index images and define metadata

Get XML access to fix the meaning of your metadata.


Please, email us to describe your idea.

WordGame

The English word games are:
○   Anagrams
○   Wildcard, crossword
○   Lettris
○   Boggle.

Lettris

Lettris is a curious tetris-clone game where all the bricks have the same square shape but different content. Each square carries a letter. To make squares disappear and save space for other squares you have to assemble English words (left, right, up, down) from the falling squares.

boggle

Boggle gives you 3 minutes to find as many words (3 letters or more) as you can in a grid of 16 letters. You can also try the grid of 16 letters. Letters must be adjacent and longer words score better. See if you can get into the grid Hall of Fame !

English dictionary
Main references

Most English definitions are provided by WordNet .
English thesaurus is mainly derived from The Integral Dictionary (TID).
English Encyclopedia is licensed by Wikipedia (GNU).

Copyrights

The wordgames anagrams, crossword, Lettris and Boggle are provided by Memodata.
The web service Alexandria is granted from Memodata for the Ebay search.
The SensagentBox are offered by sensAgent.

Translation

Change the target language to find translations.
Tips: browse the semantic fields (see From ideas to words) in two languages to learn more.

 

5583 online visitors

computed in 0.047s

I would like to report:
section :
a spelling or a grammatical mistake
an offensive content(racist, pornographic, injurious, etc.)
a copyright violation
an error
a missing statement
other
please precise: